Padú Cozinha Festiva
Restaurante
Belo Horizonte
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Restaurante
Rua Leopoldina, 639
Santo Antônio
Belo Horizonte, MG
Fechado
Almoço
Jantar
A cozinha do chef carioca Zito Cavalcante passeia de norte ao sul do país. Antes de abrir o Padú, em 2018, ele conheceu o Brasil de mochilão, onde encontrou nas culturas indígenas, nordestinas, dos pampas, do cerrado, a simplicidade e as técnicas necessárias para construir sabores provocativos e surpreendentes. Os petiscos da casa provam tudo isso. Como o “Pastelaria de Feijoada”, pastel recheado com as carnes da feijoada desfiadas. Acompanha molho de laranja - 8 unidades por R$ 28. Ou o “Frango a Passaralho”, frango marinado frito com quiabo na brasa e alho, por R$ 35. Já nos pratos, os nomes são uma graça à parte. Mostrando que valoriza os ingredientes das regiões, a sua releitura do russo Strogonoff é o prato vegetariano “Estrogumelo”, estrogonofe de cogumelos (shimeji e shitake) orgânicos do Sítio Umami, em Perdões (centro-oeste mineiro). Vai flambado na cachaça bem-me-quer, com creme de leite fresco e ketchup da casa. A batata palha é feita na hora, e ainda tem brotos de agrião. E o "Bora meu polvo: polvo braseado com arroz negro, tomates confitados, limão tostado e brotos.
A homenagem ao norte aparece na sobremesa “Dona Glória”: bolo chocolatudo, sorvete de cupuaçu com ganache de chocolate meio amargo, caramelo salgado e flor de sal. Acompanha farofa doce de castanha-do-pará, por R$ 28. A lista de bebidas é bem variada. A graça com o nordeste aparece aqui com o drink “O Sport não ganhou em 87”: cachaça Guaraciaba prata, catuaba da selva, jurubeba leão do norte, óleo saccharum, tempero secreto e angustura. Por R$ 18. O chef fecha dizendo “Abençoados pelos santos de todas as fés, os fogões farão reverência a quem e ao que realmente nos arranca suspiros. O Padú é isso tudo sem dizer que é. Museu vivo da cozinha na qual nascemos fazendo parte”.